Promoção #CrailSpot

12/08/15

TYPOS - Mottilaa

Crail 25 anos na Revista Cemporcento Skate
Se o Rio de Janeiro não vêm até você, a internet traz! Mottilaa sentou na frente do computador e respondeu às perguntas sobre a série TYPOS. Mesmo que longe, a tecnologia ajudou o skate e a arte conversarem mais uma vez! Se liga:

Você sempre foi bastante ativo no mundo do skate, seja na arte ou participando da cena do Rio de Janeiro. Como está o skate hoje para você na sua vida? Está andando?

Sempre que eu posso, eu ando -o problema hoje em dia é conseguir tempo (livre), que tá cada vez mais escasso. Tô há uns meses parado tratando de um maldito problema na lombar, um hit entre os skatistas! Virou moda isso…


Para você, onde que o skate e as artes de rua convergem?

Seguindo a lógica, acho que o Skate e as artes de rua convergem na rua. Acertei? Tem prêmio? É eixo? Ou é pegadinha?


Ganhou mais uma pergunta! E onde esses dois universos convergem na sua arte?

O Skate sempre inspirou meu trabalho! É um dos meus grandes combustíveis, mesmo hoje em dia, não conseguido andar tanto quanto eu gostaria. O Graffiti veio depois do Skate, acho que muito pela relação de estar interagindo sempre com o ambiente externo. Pra mim foi um caminho natural. Me divirto muito quando pinto na rua. A gente escuta e vê muita coisa bizarra e engraçada andando de skate e pintando na rua, e não consigo evitar que isso vá parar em meu trabalho.


As artes de rua estão em todo lugar agora, se você ligar a TV, algum comercial tem um grafite ou pixo no meio. Você acha que as tipografias de rua estão mais aceitas na sociedade ou ainda é uma atividade bem marginal?

Acho que para certos públicos é muito mais aceito do que outros mais conservadores. O que a gente vê muito hoje em dia são agências e marcas que não entendem nada do assunto, se apoderando de uma linguagem que é muito característica. Fico sempre atendo à isso e vejo cada atrocidade nesse sentido, que me dá arrepio de tão escroto! O Skate mesmo também sofre com isso e não é de hoje…


Como você vê uma parceria mais comercial entre o artista e uma marca, como é o caso da Crail? Você vê com bons olhos ou acha que perde um pouco da alma “core” da parada?

Eu particularmente sempre curti muito fazer produto - sou designer gráfico. Tenho, junto com minha esposa e sócia, o Petit Pois Studio e é nosso trabalho projetar identidades visuais para produtos. Eu tenho paixão em projetar algo e trombar com alguém na rua usando. É demais assistir um video e ver um shape que fiz quando o skate flipa! Em relação à Crail, faço trabalhos pra marca desde 2002, então me sinto em casa, tenho liberdade pra propor. Sou bem resolvido nesse sentido de fazer trabalhos para marcas usando minha arte: é trabalho, é meu e não tô causando mal a ninguém. Então não tem que teria porque ter vergonha de pagar minhas contas com o fruto do meu trabalho e da minha arte.


Como surgiu a oportunidade de fazer um design de model para o Otávio Neto nessa série?

Fora uma cacetada de trampo que já fiz pra Crail, há alguns anos atrás fizemos o NETOZILLA, pro model de truck do Otávio. Foi um projeto animal de fazer e até hoje a gente ouve falar dele. Quando pintou essa série, o Otávio me convidou para emprestar minha caligrafia pra esse projeto.

Qual foi a inspiração para os eixos do Otavio Neto?

O Briefing que me passaram foi escrever as iniciais ON com uma caligrafia minha. Coloquei uma borrifada de spray no fundo e mandei algumas opções de letras feitas a mão. A escolhida foi essa que vocês estão vendo. Se você virar o eixo de cabeça pra baixo, você vai ler “NO” que significa “não” em inglês, o que quer dizer que você NÃO vai errar nenhuma manobra com esses eixos. A Crail garante!

Obrigado pela propaganda gratuita, Mottilaa!





Confira o trampo dele em:
Site do Mottilaa
Facebook do Mottilaa
Lojinha do Motta

TEXTOS POR Crail Trucks

EM crailers

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